O novo lançamento da Netflix não decepciona em passar subliminarmente a mensagem woke de todas as suas produções. Quando não é a agenda LGBT ou feminista, agora temos uma mensagem clara de apoio à Eutanásia ou Suicídio Assistido. (Spoiler)
dirigido pelos irmãos Russo (Vingadores: Ultimato), filme The Electric State, da Netflix, Baseado no aclamado livro ilustrado de Simon Stålenhag, a história se passa em uma versão alternativa dos Estados Unidos dos anos 1990, onde a tecnologia avançada levou a sociedade a um colapso distópico. Com uma estética futurista retrô e uma atmosfera melancólica, The Electric State, tenta ir na onda nostalgia de Stranger Things, inclusive escalando a protagonista da série, Millie Bobby Brown.
A personagem de Millie perde a família num acidente de carro, inclusive o irmão gênio. Tempos depois descobre que o irmão está vivo e conseguiu de alguma maneira migrar sua mente para um robô. Ela então procura, juntamente com o irmão-robô e a ajuda de um contrabandista e seu assistente, localizar o corpo do irmão para devolver sua mente a ele e resgatá-lo.
Mas e a tal eutanásia do título? (Agora sim vem o spoiler, camarada!)
O irmão da protagonista tem seu corpo ligado a uma máquina da uma poderosa corporação e todos os robôs e equipamentos de guerra passam por ele. Esse maquinário de guerra dizimou e continua dizimando a população de robôs e mantendo uma guerra sem fim. A única forma de acabar com a guerra é desligando as máquinas que mantém seu irmão vivo. O irmão pede para que a irmão desligue as máquinas e “o deixe morrer”.
Algo semelhante está acontecendo no Canadá, onde, atualmente, qualquer pessoa maior de idade, com doença grave ou terminal ou não, pode solicitar o suicídio assistido. Recentemente, até as pessoas com depressão puderam solicitar seu suicídio assistido e foram atendidas.
Por trás da aparência nobre de “dar a vida” para encerrar uma guerra, está a fala do personagem que diz “eles podem me manter vivo por um século”, dando a entender que a guerra nunca acabaria ao mesmo tempo que prolongaria seu sofrimento.
O filme em si é divertido, como todo filme que deseja passar uma mensagem subliminar costuma ser. Crianças e adultos desavisados vão assistir e ter incluído na sua mente que tomar a vida de alguém em suas mãos e finalizá-la é um ato de bondade, retirando das mãos de Deus o curso da vida de uma pessoa e entregando a si mesmo ou a outra pessoa.