República Federativa ou Império do Medo?

Política

A República Federativa do Brasil é um estado democrático de direito, formado pela união dos estados, municípios e do Distrito Federal. O Brasil é uma federação trina, o que significa que o governo e os recursos públicos são descentralizados e partilhados entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.

A gestão de desastres no Brasil, como em muitos países, é um desafio complexo que envolve múltiplas entidades e níveis de governo. A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece a segurança como um direito fundamental e a responsabilidade de garantir esse direito é compartilhada entre União, estados e municípios. No entanto, a eficácia dos planos de contingência e segurança muitas vezes é questionada, especialmente quando desastres naturais ocorrem e revelam deficiências na preparação e resposta. A Confederação Nacional de Municípios destaca que os desastres no Brasil frequentemente expõem a falta de políticas públicas eficazes em habitação, saneamento básico e infraestrutura, e a necessidade de melhor articulação entre as políticas de prevenção de desastres.

Partindo do princípio de que vivemos em uma república federativa, e, diante das imagens, textos nas redes sociais e reportagens na mídia televisiva que nos informam dia e noite o que podemos destacar ao analisar tudo isso ?

  1. Falta de Planejamento e Preparação: Muitas entidades federativas não parecem ter um plano de segurança e contingências eficaz em vigor. Isso pode resultar em uma resposta desorganizada e ineficaz quando ocorre um desastre.
  2. Solidariedade e Apoio da Comunidade: Em muitos casos, a população e as empresas locais desempenham um papel crucial na resposta a desastres, demonstrando solidariedade e apoio aos afetados.
  3. Desafios da Segurança Pública: Durante tempos de calamidade, questões de segurança pública tornam-se ainda mais proeminentes. Muitos municípios e estados não possuem efetivo mínimo para lidar com situações do cotidiano, muito menos com situações de calamidade pública.
  4. Obstáculos à Ajuda: Às vezes, a ajuda pode ser dificultada por entidades federais que impõem multas ou criam obstáculos burocráticos.
  5. Aproveitadores: Infelizmente, há aqueles que se aproveitam de desastres para cometer crimes, como saques e roubos.
  6. Necessidade de Melhoria: Apesar de décadas de experiência com desastres naturais e a elaboração de planos de contingência, muitos países ainda não conseguiram estabelecer estratégias integradas eficazes para lidar com desastres naturais e outros tipos de emergências.
  7. Importância da Coordenação e Recursos Adequados: A solidariedade da população e o apoio das empresas são fundamentais, mas também é essencial que haja uma coordenação eficaz e recursos adequados para lidar com as emergências e minimizar os impactos sobre as comunidades afetadas.

Esses pontos destacam a necessidade de uma abordagem mais estratégica e coordenada para a gestão de desastres e emergências. É crucial aprender com as lições do passado e trabalhar para melhorar a preparação e a resposta a desastres no futuro.

Peço licença para usar um texto que recebi que foi elaborado pela @josianehaese

que pode demonstrar com muita propriedade um pouco do que ainda pretendo escrever ao longo dos próximos dias:

“Muitos fatos sendo confirmados com os últimos acontecimentos: 1. As pessoas estão percebendo o que é o Estado na prática; 2. Milionários e bilionários devem existir. Seus recursos ajudam a salvar vidas; 3. Não existe igualdade de gênero. É a força masculina que sempre estará na linha de frente em meio ao perigo; 4. O ARMAMENTO faz toda a diferença contra invasão de propriedades privadas, roubos e saques;

NÃO EXISTE LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO BRASIL! ( @josianehaese )

Por décadas assisti desastres naturais ou não, e participei da elaboração de planos de contingências, mas a percepção que tenho com os passar dos anos é que tudo foi rasgado ou não foi aperfeiçoado para estabelecer estratégias integradas para enfrentamento de desastres naturais, terrorismos entre outras desastres, abordando prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação. Alguns países já alcançaram um patamar invejável nesses planos de contingência e segurança, mas tiveram que passar por desastres terríveis, e nós assistimos a tudo e ficamos parados no tempo.

É preciso anotar tudo durante as crises para elaborar ou aperfeiçoar plano de segurança e contingências em qualquer esfera, seja no campo privado ou governamental.

Vila Velha, ES, 09 de maio de 2024

Jorge Aragão

“Consultor em segurança | Análises políticas e projeções bélicas | Criador de conteúdo | Ex-IMBEL | Voz ativa nas discussões sobre o Brasil contemporâneo”

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