

Contexto Atual e Percepção Pública:
- Exército como “Cachorro Morto”: A metáfora sugere que o Exército, uma vez visto como uma força poderosa e respeitada, agora é percebido como frágil e incapaz de defender sua honra ou os interesses nacionais. Esta percepção pode ser influenciada por eventos onde figuras militares não reagiram a insultos ou críticas públicas, o que, na visão do texto, denota uma perda de brio e honra.
- Eventos Recentes e Reações: A remoção de oficiais, como o Tenente-Coronel Mauro Cid, da lista de promoção por suposta participação em atividades políticas, reflete uma tentativa de purificação ou controle dentro das Forças Armadas, o que pode ser interpretado como uma demonstração de submissão ou medo de represálias.
- Silêncio e Subserviência: O texto critica o silêncio dos comandantes frente a acusações e mudanças políticas, como a proposta de alterar o papel das Forças Armadas na Constituição. Este silêncio é visto não apenas como uma falta de defesa, mas como uma cumplicidade ou medo de confrontar o poder político.
- Moral e Dignidade: A crítica vai além da inação, questionando a moral e a dignidade dos militares, sugerindo que a busca por cargos e honrarias superou o dever e a honra. Isso reflete uma preocupação com a erosão dos valores que tradicionalmente definiam a identidade militar.
Resumo:
No contexto atual do Brasil, o Exército é retratado como um “cachorro morto”, uma entidade que, apesar de sua história de poder e respeito, agora é vista como incapaz de reagir ou defender-se, seja de insultos diretos ou de mudanças políticas que ameaçam sua essência e função. A crítica não se limita à inação frente a ataques externos, mas também aborda uma perda interna de moral e dignidade, onde o medo de represálias ou a busca por favores políticos suplantou o dever e a honra militar.
A remoção de oficiais de listas de promoção, o silêncio diante de propostas que alteram o papel das Forças Armadas, e a falta de reação a insultos públicos, tudo isso contribui para uma imagem de um Exército que, segundo a percepção popular, perdeu sua ferocidade e brio. Esta visão é exacerbada por uma sensação de que os comandantes, ao não defenderem seus subordinados ou a instituição, estão mais preocupados em manter o status quo ou em não desagradar o governo do que em preservar a honra e a tradição militar.
Em suma, o texto “CACHORRO MORTO” serve como uma crítica contundente ao estado atual do Exército Brasileiro, refletindo uma percepção de que ele se tornou um alvo fácil, desprovido da capacidade ou vontade de defender seus princípios e sua honra, em um contexto onde a política e o medo de represálias parecem dominar.
- Jorge Aragão 12 de setembro de 2024
- Consultor em segurança | Análises políticas e projeções bélicas | Criador de conteúdo | Ex-IMBEL | Voz ativa nas discussões sobre o Brasil contemporâneo