Por: Jorge Aragão – Café Conservador – 21 de março de 2025

Análise Política: O “Alexandrismo” e suas Consequências para o Brasil
A atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem sido um dos temas mais polarizantes e controversos no cenário político brasileiro e internacional. Suas decisões, frequentemente justificadas como necessárias para a proteção da democracia e das instituições, têm levantado sérias questões sobre os limites do poder judiciário e os riscos de autoritarismo disfarçado de legalidade. O chamado “Alexandrismo”, termo cunhado por críticos para descrever o suposto abuso de poder e perseguição política promovidos por Moraes, tem gerado debates acalorados e comparações com regimes autoritários do passado, como o Stalinismo, o Hitlerismo e o Nazismo, além de paralelos com o chamado “Lulismo”.
Perseguições Políticas e Prisões Ilegais
Sobre perseguições sem justificativas legais apresentamos uma pequena amostra do que o Alexandre de Moraes tem feito contra jornalistas que expoem as verdades divulgadas diariamente nas midias brasileiras e internacionais, como o caso contra o Jornalista Rodrigo Constantino, usando apoio de Jornal que tem feito o papel de comunicador oficial do magistrado e da sua policia política como apontado por muitos políticos.
Um dos pontos mais críticos da atuação de Alexandre de Moraes é o uso do poder judiciário para perseguir opositores políticos, especialmente aqueles alinhados ao bolsonarismo. O Inquérito das Fake News, iniciado em 2019, é um exemplo emblemático. Instaurado de ofício pelo STF, sem a participação inicial do Ministério Público, o inquérito foi marcado por medidas consideradas atípicas e questionáveis, como buscas e apreensões, bloqueio de contas em redes sociais e prisões sem devido processo legal. Juristas e políticos têm alertado para a violação de princípios constitucionais básicos, como a inércia da jurisdição e a presunção de inocência.
A prisão do deputado Daniel Silveira, após críticas aos ministros do STF, é outro caso que expõe a fragilidade das liberdades individuais no Brasil. A decisão de Moraes, que votou pela manutenção da prisão, foi justificada como necessária para a “preservação das instituições democráticas”. No entanto, muitos veem nessa ação um claro abuso de poder e uma tentativa de silenciar vozes dissidentes.
Censura e Bloqueio de Redes Sociais
A ordem de Moraes para suspender plataformas como o X (antigo Twitter) no Brasil, sob a alegação de combate à desinformação, foi interpretada por muitos como um ato de censura. A medida, que afetou milhões de usuários, gerou protestos e críticas tanto no Brasil quanto no exterior. Para muitos, o bloqueio de redes sociais é uma violação grave da liberdade de expressão e um sinal preocupante de que o Judiciário está assumindo um papel que não lhe cabe em uma democracia.
O “Alexandrismo” e suas Consequências
O termo “Alexandrismo” não é apenas uma crítica pontual às ações de Moraes, mas uma denúncia de um padrão de comportamento que remete a regimes autoritários. Assim como Stalin usou o aparato estatal para perseguir e eliminar opositores, e Hitler instrumentalizou as leis para consolidar seu poder, Moraes tem sido acusado de usar o STF como uma ferramenta de perseguição política. O “Alexandrismo” representa, portanto, a judicialização da política e a criminalização da oposição, práticas que corroem a democracia e minam a confiança nas instituições.
As consequências desse fenômeno são profundas e nefastas. Além de gerar um clima de medo e intimidação, o “Alexandrismo” contribui para a polarização política e o enfraquecimento do Estado de Direito. A prisão de opositores sem julgamento justo, a censura às redes sociais e a instrumentalização do Judiciário para fins políticos são práticas que lembram os piores momentos da história mundial, como os regimes totalitários do século XX.
Repercussão Internacional
A atuação de Alexandre de Moraes não passou despercebida no cenário internacional. Nos Estados Unidos, veículos como o Financial Times e o Wall Street Journal alertaram para os riscos de concentração de poder nas mãos de um único juiz, comparando suas ações a práticas autoritárias. Na Europa, jornais como El País e Le Monde destacaram a divisão da sociedade brasileira entre aqueles que veem Moraes como um “guardião da democracia” e aqueles que o consideram um “déspota togado”.
A suspensão do Twitter no Brasil, em particular, foi vista como um ato extremo e incompatível com os padrões das democracias ocidentais. A medida gerou preocupação sobre a imagem do Brasil no exterior e levantou questões sobre o futuro da liberdade de expressão no país.
Conclusão
A atuação de Alexandre de Moraes e o fenômeno do “Alexandrismo” representam um desafio central para a democracia brasileira. Enquanto alguns defendem suas ações como necessárias para conter ameaças à estabilidade institucional, outros veem nelas um claro abuso de poder e uma ameaça às liberdades individuais.
O equilíbrio entre a proteção das instituições e o respeito aos direitos fundamentais é essencial para a saúde de qualquer democracia. No entanto, quando o Judiciário assume um papel ativista e passa a agir como um instrumento de perseguição política, os riscos para a democracia são imensos. O “Alexandrismo” não é apenas uma questão brasileira; é um alerta para o mundo sobre os perigos do autoritarismo disfarçado de legalidade.
As comparações com regimes como o Stalinismo, o Hitlerismo e o Nazismo não são meras hipérboles, mas um reconhecimento de que práticas autoritárias, independentemente de sua origem, representam uma ameaça à liberdade e à dignidade humana. O Brasil precisa refletir sobre o caminho que está seguindo e decidir se quer ser lembrado como uma democracia vibrante ou como um país que sucumbiu ao autoritarismo judicial.
Fontes e Referências
- Financial Times: Poder absoluto? O risco da abordagem de Alexandre de Moraes
- El País: Bolsonaristas protestam contra Alexandre de Moraes
- Le Monde: A vitória de Donald Trump reacende esperanças bolsonaristas contra o STF
- CNN Brasil: Silas Malafaia chama Alexandre de Moraes de “criminoso” e “ditador”
- O Globo: Bloqueio do Twitter no Brasil gera protestos
Conceito de ‘Alexandrismo’ e Suas Consequências
O termo “alexandrismo” tem sido utilizado por críticos para descrever uma suposta tendência autoritária nas ações de Alexandre de Moraes. Lideranças políticas e religiosas têm preocupação manifestada com essa postura :
- Silas Malafaia : Em um ato no Rio de Janeiro, o pastor qualificou Moraes como “criminoso” e “ditador”, criticando suas decisões e chamando a atenção para possíveis excessos de autoridade .CNN Brasil+ 1Poder360+ 1
- Flávio Bolsonaro : O senador afirmou que as manifestações recentes buscavam derrotar o “alexandrismo”, termo que associa às práticas atribuídas a Moraes, considerando por ele como abusivas e prejudiciais à democracia .UOL Notícias+ 1Entre ou registre-se para visualizar+ 1
Conclusão
A atuação de Alexandre de Moraes representa um ponto de tensão entre a necessidade de proteger a democracia e os riscos de possíveis excessos judiciais. Enquanto alguns defendem suas ações como fundamentais para conter ameaças institucionais, outros interpretam como abusos de poder e perseguições políticas. O equilíbrio entre segurança institucional e respeito às liberdades individuais permanece um desafio central no cenário político brasileiro .
📌 Referências Nacionais
🔹 Silas Malafaia chama Alexandre de Moraes de “criminoso” e “ditador” – CNN Brasil
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/malafaia-alexandre-de-moraes-e-criminoso/
🔹 Flávio Bolsonaro critica Moraes e diz que ato no Rio é contra o “Alexandrismo” – UOL
🔹 STF e o inquérito das Fake News: Legalidade ou abuso de poder? – NOVO
https://novo.org.br/alexandre-de-moraes-irregularidades-stf/
🔹 Bloqueio do Twitter no Brasil gera protestos e críticas contra Alexandre de Moraes – O Globo
https://oglobo.globo.com/politica/moraes-ordena-bloqueio-do-twitter-no-brasil/
🌎 Referências Internacionais
🔹 Financial Times: “Poder absoluto? O risco da abordagem de Alexandre de Moraes”
https://www.ft.com/content/a193f687-e38c-48b0-9558-626584f17245
🔹 El País: Bolsonaros protestam contra Alexandre de Moraes após fechamento do X (Twitter) no Brasil
https://elpais.com/america/2024-09-07/decenas-de-miles-de-bolsonaristas-reclaman-la-destitucion-del-juez-que-cerro-x-en-brasil.html
🔹 Le Monde: A vitória de Donald Trump reacende esperanças bolsonaristas contra o
STF
📢 Repercussão do “Alexandrismo” nos EUA e Europa
A atuação de Alexandre de Moraes tem gerado um grande fórum de debate no Brasil , principalmente nostem gerado um grande debate fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos e na Europa , onde veículos de comunicação ee na Europa , onde veículos de comunicação e analistas políticos questionam os limites de sua autoridade e as consequências para a democracia brasileira .
🇺🇸 Nos Estados Unidos
🔹Financial Times e Wall Street Journal : Ambos os jornais destacaram que a concentração de poder nas mãos de Moraes representa um risco para a democracia . Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) é um pilar da institucionalidade brasileira , os métodos adotados por Moraes – como prisões de opositores sem julgamento e censura às redes sociais – despertam preocupação sobre o futuro da liberdade de expressão no Brasil.
🔹 Fox News e Breitbart : Veículos alinhados à direita nos EUA comparam Moraes a figuras autoritárias , alegando que ele era de maneira semelhante a regimes que usam o Judiciário para perseguir adversários políticos. Há, inclusive, parlamentares republicanos que sugerem avaliações internacionais contra juízes brasileiros por violação dos direitos humanos.
🔹 Apoio entre democratas : Apesar das críticas da ala conservadora americana, setores do Partido Democrata defendem as ações de Moraes como uma resposta necessária contra o extremismo de direita no Brasil , estabelecendo um paralelo com o que ocorreu após o episódio do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
🇪🇺 Na Europa
🔹 El País (Espanha) : Publicações do jornal espanhol apontam que a influência de Moraes tem moldado um novo tipo de “ativismo judicial” no Brasil , algo que não ocorre na mesma intensidade em outras democracias ocidentais. O jornal destaca que a sociedade está dividida entre aqueles que o veem como uma “guardião da democracia” e aqueles que o compartilham um “déspota togado” .
🔹 Le Monde (França) : O jornal francês abordou as manifestações da direita brasileira contra Alexandre de Moraes , principalmente após a suspensão da rede social X (antigo Twitter) no Brasil. A reportagem destacou que o fechamento de redes sociais por decisão judicial não é comum nas democracias ocidentais e que esse modelo pode prejudicar a imagem do Brasil no exterior.
🔹 The Guardian (Reino Unido) : O veículo britânico analisou que Moraes está se tornando uma figura central no conflito político brasileiro e que sua forma de atuação pode influenciar outras nações que buscam restringir discursos antidemocráticos. No entanto, o jornal alerta que a adoção de métodos extremos pode acabar minando a revisão do Judiciário .
📌 Conclusão
Nos Estados Unidos e na Europa, Alexandre de Moraes tem sido retratado como uma figura polêmica , cuja atuação divide opiniões entre aqueles que veem suas ações como defesa da democracia e aqueles que enxergam nelas um autoritarismo judicial .
Se por um lado há apoio de setores progressistas e da esquerda internacional , por outro, há forte oposição entre conservadores americanos e europeus , que alertam para os riscos de um “poder ilimitado” nas mãos do STF brasileiro .
Com o avanço dessas críticas, cresce a possibilidade de que parlamentares nos EUA e na União Europeia passem a pressionar organismos internacionais , o que pode levar a sanções diplomáticas ou até restrições contra a atuação do Judiciário brasileiro em certas esferas.